30 de junho de 2021

Festival da Cultura Empreendedora conta com 750 participações em debates sobre desafios e oportunidades para a jornada do empreendedor brasileiro

Debates realizados ao longo de três dias envolveram especialistas e empreendedores das localidades onde a Alcoa está presente. 

Imagem programacao

Os desafios decorrentes das desigualdades que marcam a geração de trabalho e renda no Brasil se apresentam como uma demanda real e concreta para a sociedade brasileira, sobretudo considerando o agravamento do contexto em razão da pandemia de Covid-19.

O aumento do número de pessoas desempregadas não só trouxe a fome de volta à pauta, como acarretou uma grande crise socioeconômica, cenário que faz com que a atuação nessa agenda ganhasse ainda mais relevância na busca por equidade, inclusão e regeneração socioambiental e econômica.

“A população brasileira é composta por 48 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, dos quais 11 milhões estão sem ocupação no mercado de trabalho e nem estudando ou buscando qualificação. Portanto, esse é um tema prioritário para todo cidadão brasileiro”, explicou Otávio Carvalheira, presidente da Alcoa Brasil, durante a abertura da primeira edição do Festival da Cultura Empreendedora, promovido pelo Instituto Alcoa nos dias 23, 24 e 25 junho.

Realizado de forma online, o evento reuniu colaboradores da Alcoa, membros dos Conselhos Consultivos de Relações Comunitárias, representantes de organizações da sociedade civil e empreendedores das cidades de Juruti (PA), São Luís (MA), Poços de Caldas (MG) e São Paulo (SP) para debater sobre cultura empreendedora, do investimento em negócios ao engajamento social e à construção de projeto de vida.

Ao longo dos três dias de programação, mais de 750 participações foram registradas nas mesas, painéis, rodas de conversa, oficinas e atividades culturais dedicadas a reforçar a importância de debater o empreendedorismo, vislumbrando as inúmeras e diferentes formas de empreender em um país tão diverso e múltiplo como o Brasil.

Confira a seguir uma síntese dos debates realizados ao longo dos três dias do Festival.

DIA 23/06 | Geração de trabalho e renda: o papel dos diferentes setores da sociedade

Cultura empreendedora e os desafios e oportunidades para geração de trabalho e renda no Brasil foi o tema que norteou as atividades no primeiro dia do Festival da Cultura Empreendedora.

A mesa de abertura do evento, com o tema “Geração de trabalho e renda em tempos de pandemia. O papel dos diferentes setores da sociedade”, reuniu Cecilia Zanotti, gerente da Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE) no Brasil; Diva Funchal, coordenadora de Fomento à Indústria e Comércio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Poços de Caldas; e Alice Freitas, diretora executiva da Rede Asta para refletirem sobre os desafios e oportunidades para a atuação de empresas, organizações da sociedade civil, poder público e cidadãos.

No período da tarde, o painel “Diversidade e empreendedorismo: questões de gênero, raça e acesso à renda” contou com a participação de Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e CEO do PretaHub; Ana Fontes, presidente do Instituto Rede Mulher Empreendedora; Amanda Aragão, diretora de Empresas e Mercados do Instituto Mais Diversidade; e Maria Antonia Aguiar Lima, presidente da Associação de Mães do Rio Grande (São Luís/MA) - mulheres que têm apostado na promoção da equidade de gênero e raça para quebrar paradigmas, reverter o cenário de desigualdades e fortalecer iniciativas de geração de trabalho e renda e empreendedorismo.

Acesse a síntese dos debates realizados no primeiro dia do Festival da Cultura Empreendedora.

DIA 24/06 | Marcada por testes, adaptações e persistência, jornada empreendedora pode começar de forma pequena e simples 

O segundo dia do evento trouxe exemplos reais de empreendedores, que dividiram com os participantes suas trajetórias em diálogo com o tema do segundo dia de programação: “Somos todos empreendedores: um olhar para as competências e habilidades pessoais”. 

A mesa “A cultura empreendedora na diversidade regional do país” trouxe os casos de Marco Noronha e Flavia Mota. Apesar de contarem com inícios diferentes - ele por identificar uma necessidade de produto e ela por afinidade com um tipo de serviço -, ambos comentaram sobre a importância de se adaptar e buscar conhecimento. 

O debate contou ainda com a participação de Randolfo Veiga da Silva, gestor de projetos do Sebrae em Juruti, e Mariana Rodrigues, consultora da Aliança Empreendedora, que explicaram a potência do trabalho em grupo e desmistificaram a ideia de que é necessário muito dinheiro para começar a empreender. 

Em seguida, uma rodada de ideias trouxe histórias dos empreendedores do universo Alcoa, que provaram que o ato de empreender vai muito além de criar um negócio, mas também pode se configurar como empreender seu projeto de vida em uma empresa ou investir em desenvolvimento pessoal no plano de carreira.

A oficina de encerramento do dia, comandada por Fran Fernandes, empreendedora social da A Guarda-Chuva, e Felipe Milani, sócio-diretor do Clube de Empresários, trouxe alguns exercícios práticos e reforçou que todo mundo pode seguir um percurso empreendedor, que depende de fatores como autoconhecimento e testagem sucessiva de ideias.

Acesse a síntese dos debates realizados no segundo dia do Festival da Cultura Empreendedora.

DIA 25/06 | Empreendedorismo passa por valorização de tradições e saberes locais e engajamento comunitário 

No último dia do Festival da Cultura Empreendedora, o evento promoveu o compartilhamento de muitas histórias inspiradoras do ecossistema empreendedor: projetos de vida, empresas, iniciativas sociais, negócios de impacto e carreira acadêmica.

A primeira atividade do dia, com o tema "Empreendedorismo jovem e a Educação básica no Brasil”, contou com a participação de  Lindomar Stivanin, coordenadora da escola municipal Daura Dagmar Lobo (Andradas/SP), e  Sâmara Viegas, gestora da Escola Casa Familiar Rural do Maranhão, que reforçaram a importância da valorização do empreendedorismo rural e do conhecimentos do território para inspirar crianças e jovens. 

A mesa também trouxe Aluísio Cavalcante, cofundador da organização Casa da Árvore, de Poços de Caldas, que defendeu a potência de currículos e projetos políticos pedagógicos (PPPs) das escolas abarcarem o empreendedorismo, e Samuel Costa Matos, estudante do Ensino Médio em Juruti que inspirou o público dividindo um pouco de sua trajetória. 

O painel de encerramento - “Porque transformar é preciso!” - contou com a participação de Elizandra Cerqueira, presidente da Associação das Mulheres de Paraisópolis e uma das fundadoras do projeto Mãos de Maria Brasil, negócio social que combina cursos de culinária, bistrô e horta orgânica e incentiva o empreendedorismo feminimo como caminho para a autonomia financeira das mulheres da comunidade.

Acesse a síntese dos debates realizados no terceiro e último dia do Festival da Cultura Empreendedora.

Apresentações culturais 

Todos os dias da programação foram finalizados com atrações culturais das comunidades e colaboradores da Alcoa. O público pôde acompanhar:

➜ Tutuca Viana, cantor, produtor e compositor de São Luís;

➜ Cia de Teatro Conscius Dementia, de Poços de Caldas;

➜ Leonardo Silva, engenheiro de meio ambiente e colaborador da Alumar, que conduziu uma atividade de desenho e pintura em papel;

➜ Valber Barroso,  professor e especialista em História e Historiografia da Amazônia, que trouxe fala sobre contos e lendas amazônicos;

➜ Ester Silvana, engenheira de Minas que atua na Alcoa Juruti e fez uma apresentação musical;

➜ Cesar Bonini, analista de controles na tesouraria da Alcoa Poços de Caldas, que fez uma apresentação musical.