14 de junho de 2023

Alcoa acelera transição energética com eletrificação da mina de Juruti


Como parte dos esforços contínuos para reduzir as emissões de GEE, as operações na mina de Juruti, da Alcoa, iniciarão em breve um projeto para converter eletricidade renovável proveniente da rede, em vez de geradores à diesel.

O projeto de duração de 3 anos tem previsão de custo de 23 milhões de dólares e expectativa de conclusão em 2026. É esperado que a redução de gás de efeito estufa seja de aproximadamente de 35%, enquanto a redução de custos de energia da planta seja de aproximadamente de 40% no futuro.

 Atualmente, o fornecimento de energia para o porto e a planta de lavagem da Alcoa em Juruti, localizada no oeste do Pará, operam com geradores a diesel. As instalações não estão conectadas à rede elétrica brasileira.

O projeto, que se alinha à visão da Alcoa de reinventar a indústria do alumínio para um futuro sustentável, conectará as instalações de Juruti à rede elétrica do país, conhecida como Sistema Interligado Nacional (SIN).

A Alcoa assinou contrato para a construção de uma linha de transmissão e subestação de 51 quilômetros. Uma vez concluído, o projeto deverá substituir o fornecimento de energia das operações por eletricidade gerada a partir de fontes hidrelétricas, com capacidade de 10MW.

"O futuro do alumínio passa por investir em fontes renováveis de energia, como a hidrelétrica, além de otimizar a extração de bauxita e todo o processo produtivo", afirma Otávio Carvalheira, presidente da Alcoa Brasil e vice-presidente de Operações Brasil e Oriente Médio. "E, claro, também envolve inovação, com melhorias tecnológicas que devem permitir a expansão da produção e reduzir as emissões de GEE."

A Alcoa pretende reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos escopos 1 e 2 em 30% até 2025 e 50% até 2030, e a empresa tem a ambição de zerar suas emissões líquidas de GEE em suas operações globais até 2050.

  "Ao migrar do combustível fóssil para a eletricidade, não estamos apenas reduzindo as emissões de GEE nas operações em Juruti, mas contribuindo para a ambição da Alcoa de zerar as emissões líquidas de GEE até 2050", disse Alfredo Duarte, diretor de Energia da Alcoa no Brasil.

A eliminação dos combustíveis fósseis em Juruti se baseia nos esforços contínuos de descarbonização em todas as operações da Alcoa e faz parte de uma estratégia integrada para diferenciar ainda mais a empresa. A redução da Alumar, que está em processo de retomada, será alimentada 100% por energia renovável. Além disso, em 2022, a Alcoa concluiu um projeto de filtro prensa para o resíduo de bauxita em Poços de Caldas, reduzindo o uso de terra e água.