IF Sul de Minas e Alcoa Mapeiam Corredores Ecológicos em Minas Gerais e São Paulo

Foto/Legenda: Brígida Costa, engenheira florestal da Alcoa Poços durante apresentação do projeto
O Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas), com financiamento da Alcoa Foundation, concluiu o projeto de mapeamento de remanescentes florestais e áreas de conectividade. O trabalho, que visa a formação de corredores ecológicos, abrange uma área de 196 mil hectares, nos municípios de Caldas, Andradas e Poços de Caldas (em Minas Gerais) e Divinolândia (em São Paulo).
O projeto, desenvolvido ao longo de doze meses, contou com a participação de professores e alunos bolsistas das áreas de Administração, Georreferenciamento e Geografia do IF Sul de Minas. Profissionais de Meio Ambiente e Mineração da Alcoa Poços de Caldas também colaboraram. O objetivo era identificar áreas com potencial para recuperação ambiental e conectividade de fragmentos florestais. Como resultado, seis direcionamentos para a formação de futuros corredores ecológicos foram levantados nesta primeira fase.
O mapeamento é uma ferramenta essencial para a identificação de áreas de recuperação ambiental, pois permite uma análise detalhada do território e destaca pontos com maior potencial de conectividade. Com esses dados, será possível planejar e implementar medidas de recuperação ambiental de forma mais eficiente e estratégica, otimizando os benefícios.
Os corredores ecológicos desempenham um papel fundamental na conservação da biodiversidade e no desenvolvimento sustentável. Eles permitem a migração de espécies, a dispersão de sementes e o deslocamento de animais, além de favorecer a regeneração dos ecossistemas locais.
Refinaria da Alcoa Poços de Caldas reduz emissões de carbono

A Refinaria da Alcoa Poços de Caldas apresenta a menor intensidade de emissão de CO2 entre as operações da Alcoa no mundo. Nos últimos dois anos, a unidade alcançou uma redução de 34,5% nas emissões de carbono, um resultado de investimentos estratégicos em transição energética, como o uso de energia renovável nas caldeiras.
Uma das iniciativas, concluída em 2022, foi a substituição de quatro caldeiras a gás por duas movidas a eletricidade. Essa mudança permite que a refinaria opere com capacidade de gerar até 87% do vapor necessário por meio de fontes renováveis. As novas caldeiras também têm uma eficiência operacional de 99%, superando a eficiência das caldeiras a gás, que era inferior a 84%. Por consumirem menos energia, elas emitem 5,6 vezes menos gases de efeito estufa (GEE) do que as utilizadas anteriormente.
Os esforços para reduzir a pegada de carbono na Refinaria de Poços de Caldas continuam. As equipes seguem trabalhando para identificar novas oportunidades de eficiência energética que possam potencializar resultados positivos.
Área de Proteção Ambiental Jará contribui para a preservação de 5 mil hectares de floresta em Juruti, no Pará

Com cerca de 5 mil hectares de floresta amazônica, a Área de Proteção Ambiental (APA) Jará, em Juruti, no oeste do Pará, foi criada em 2019. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Alcoa Foundation, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e a Prefeitura de Juruti.
O objetivo da APA Jará é proteger a biodiversidade local, ordenar o uso do solo e promover a sustentabilidade na gestão dos recursos naturais. A criação da unidade estabelece regras de conservação no principal manancial da zona urbana e representa um avanço importante para o desenvolvimento sustentável no município.
Durante o primeiro ano do Plano de Manejo, foram realizadas ações como o ordenamento fundiário e pesqueiro, além de iniciativas para o uso sustentável do solo. Em 2025, com o início da segunda etapa, a proposta é tornar a APA mais acessível à comunidade. Para isso, serão incentivadas a visitação, a educação ambiental e o turismo de base comunitária, contribuindo para a geração de renda. Estão previstas a abertura de trilhas ecológicas, a capacitação de condutores comunitários e oficinas de educação ambiental com jovens. Em conjunto, essas frentes demonstram o potencial da APA como modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Maniva Tapajós: sustentabilidade, renda e inovação na mandiocultura da Amazônia

O Projeto Maniva Tapajós, uma iniciativa que fortalece a cadeia produtiva da mandioca, promove a agricultura familiar e a geração de renda para comunidades rurais. Criado há dez anos, o projeto recebeu, em 2024, o apoio da Alcoa Foundation, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e da Fundação de Integração Amazônica (FIAM). A união dessas instituições permitiu ampliar o alcance da ação, que beneficia diretamente 250 agricultores em Juruti, no oeste do Pará, fornecendo recursos e apoio técnico para o cultivo da mandioca, uma das bases alimentares e econômicas da região.
O projeto desenvolve e distribui mudas de mandioca (manivas-semente), que são geneticamente melhoradas e têm qualidade fitossanitária, ou seja, são livres de doenças. Além disso, oferece assistência técnica especializada, orientando os produtores sobre o manejo adequado, práticas sustentáveis e técnicas para aumentar a produtividade. Essa combinação de apoio e insumos de qualidade contribui significativamente para o aumento da produção, a valorização do produto e a ampliação das oportunidades de comercialização.
A iniciativa fortalece a resiliência das comunidades rurais diante das mudanças climáticas e dos desafios socioeconômicos, ao mesmo tempo que protege a biodiversidade local. Além da mandioca, o projeto inclui outras culturas, como milho, feijão e melancia. Também realiza capacitações sobre o uso sustentável da agricultura, com certificação ao final do curso. Com isso, o projeto impulsiona não apenas o desenvolvimento econômico regional, mas também reafirma o compromisso com práticas agrícolas sustentáveis e inclusivas.
Parque Ambiental da Alumar: referência em preservação e educação ambiental

Inaugurado em 1996, o Parque Ambiental da Alumar é uma das maiores áreas de preservação dentro de uma unidade industrial no Brasil. Com 2.041 hectares de vegetação nativa protegida, já foram identificadas mais de 200 espécies de plantas, 90 de animais terrestres e 63 de aves, incluindo a maracanã, a jacupemba e a jaguatirica, que encontram ali um ambiente seguro e preservado.
O Parque alia conservação e conhecimento com a oferta de trilhas interpretativas, auditório, laboratórios e espaços para oficinas e eventos. Desde sua criação, já recebeu mais de 186 mil visitantes, como estudantes, professores, pesquisadores e colaboradores, o que reflete sua missão educativa e o envolvimento ativo com o público.
Essa vocação se estende para além dos portões da empresa, com ações ambientais desenvolvidas em parceria com escolas, associações e instituições públicas. Esse trabalho contínuo fortalece a cultura de sustentabilidade e reforça o compromisso da Alumar com o meio ambiente.
Alcoa transforma resíduos em insumos para a indústria e impulsiona a economia circular

Legenda: Reuso de resíduo em novas ligas metálicas
A Alcoa segue avançando com soluções mais eficientes para dar um destino adequado aos resíduos gerados. Um bom exemplo é o reaproveitamento do Revestimento Gasto das Cubas (RGC), ou SPL (da sigla em inglês), na fábrica da Alumar. O resíduo, que antes era destinado apenas a cimenteiras, agora também é utilizado por fundições metálicas.
A nova estratégia consiste em separar uma parte específica desse resíduo para ser reaproveitada por uma empresa parceira. Com o material, eles produzem ligas metálicas resistentes, como o ferro fundido. Essa iniciativa acelera a destinação correta do material, reduz o volume de resíduos armazenados na planta e dá uma nova utilidade a um material que seria descartado.
Em 2024, milhares de toneladas foram reaproveitadas. A expectativa é ampliar ainda mais essa recuperação até o fim de 2025, reforçando o compromisso com a economia circular e a sustentabilidade industrial.